domingo, 29 de janeiro de 2012

Treinamento de força: uma vertente na reabilitação




O treinamento de força surge com o culturismo moderno na década de 40. Segundo dados históricos, seu criador foi Josef Weider, canadense nascido na cidade de Montreal. Naquela época, os primeiros praticantes do treinamento com peso se exercitavam de modo empírico, baseados apenas em suas experiências. 



A partir da década de 80, o treinamento de força – cientificamente denominado de treinamento resistido e popularmente chamado de musculação – ganhou com o passar dos anos, até os dias atuais respaldo científico. Ao ponto de ser aplicado em várias áreas de atuação, passado pelo próprio culturismo de onde se originou, nos esportes, na saúde e até na reabilitação. Embora, a maioria da população visualize o treinamento de força apenas aplicado ao culturismo, praticado por homens e mulheres em alto nível, a fins competitivos. 



A prática do treinamento resistido é, atualmente, aplicada na reabilitação no processo de prevenção e controle de doenças, como as crônico-degenerativas como: cardiopatia, hipertensão e diabetes. Quem diria, por exemplos, que há 60 anos um indivíduo submetido à cirurgia cardíaca deveria treinar sua força muscular para melhorar a capacidade funcional e acelerar o processo de recuperação pós-cirúrgico. 



Assim, é possível afirmar que portadores de cardiopatia devem realizar treinamento de força, graças ao número de estudos científicos já publicados, os quais confirmam sua eficiência. Fato que garante tal grau de embasamento científico desse tipo de treino. No Instituto do Coração (INCOR), em São Paulo, cardiopatas, hipertensos e diabéticos não só podem como devem exercitar sua força muscular. Desenvolver essa valência física é hoje, parte integrante do tratamento não farmacológico nesse centro de reabilitação, referência mundial. 



A comunidade científica já demonstrou respaldo acadêmico do treinamento resistido como medida reabilitativa. Mas para que se obtenha êxito num programa de exercícios a fim de reabilitar a capacidade física e funcional do paciente, é necessário buscar orientação de profissionais qualificados. Desta forma, o acompanhamento adequado pode contribuir para uma melhor adesão ao tratamento e, por conseguinte favorecer o nível de saúde. 




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